sábado, 26 de novembro de 2011

"Sem mim nada podeis fazer"

"Sem mim nada podeis fazer". Eis uma frase gerada em Cristo e dita por sua própria boca. Frase tão conhecida, tão repetida que já nem sabemos mais o que significa. Perdemos , ao longo de nossa caminhada cristã, o teor das palavras do Mestre. Na verdade, a maioria de nós sequer conhecer a Cristo como Mestre. Não conhecemos esse relacionamento, por isso, aprendemos a não levar tão a sério cada detalhe daquilo o Mestre disse. As palavras Dele perderam seu valor para nós no meio de tanta teologia, de tantas explicações mirabolantes.

"Sem mim nada podeis fazer". Afinal, o que significam essas palavras? "Nada" se refere a tudo. Se não podemos fazer nada sem O Mestre, então precisamos nos indagar, afinal, sobre o que realmente estamos fazendo. O que é uma comunidade cristã (a qual chamamos de igreja) que funciona segundo grandes estratégias humanas? Em que estamos trabalhando se O Mestre não está conosco em nosso trabalho? Como estamos vivendo em família se não convidamos O Mestre para fazer parte dela? Não admira estarmos indo tão mal em todas estas coisas!

"Sem mim NADA podeis fazer". Se levarmos a sério cada uma dessas palavras, nos damos conta de tudo o que estamos fazendo se não estamos fazendo com Ele e por Ele então , no final das contas, todo nosso esforço se reduz a nada. Toda a fortuna, todo o trabalho, todos os projetos, todas as realizações, todos os sonhos pelos quais lutamos, tudo vale nada quando compreendemos que sem O Mestre não podemos fazer realmente nada. Parece complicado, no entanto, na verdade, é mais simples do que pensamos: Seja lá o que você for fazer, se você respira, se você acorda pela manhã e se levanta da cama, se você vai dormir a noite, então faça com Ele e por Ele, desta forma, até mesmo a coisa mais simples que poderíamos fazer teria um valor absurdo pelo simples fato de que O Mestre está conosco.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Brincando de se esconder

"Quando ficamos apavorados por algum motivo, a primeira coisa que fazemos é nos cobrir. Adão e Eva se esconderam, e todos nós, de um jeito ou de outro, seguimos o mesmo exemplo. Por que? Porque não gostamos do que vemos... Com o tempo, podemos até esquecer o que estamos escondendo e passar a acreditar que temos, de fato, a mesma aparência das máscaras que usamos." Brennan Manning em "O impostor que vive em mim." Pág. 23.

O fato é que muito poucos são aqueles que podem olhar no espelho e ver exatamente o que são. Ao longo da vida, buscamos aprovação, aceitação e tudo o mais que nossa alma anseia, e aí vamos mudando não porque crescemos, mas porque algo em nós anseia desesperadamente por esse amor que de fato nenhum ser humano pode nos dar. Na verdade, na verdade, não mudamos por dentro, mas só por fora e colocamos as máscaras que achamos necessárias para obter aquilo que desejamos.

Com o passar do tempo ... as máscaras nos confundem, e quanto mais tempo, mais confusos ficamos ao ponto de, num dado momento, não sabemos mais quem somos ou porque fazemos o que fazemos, ou porque sentimos o que sentimos e por aí vai...

Na verdade, se buscássemos o que somos Naquele que nos formou, se apenas deixássemos todas as máscaras caírem para enfim nos encontrarmos conosco mesmo em Deus, não precisaríamos de todo esse esforço e aí a vida não ficaria tão pesada. Se apenas buscássemos o amor no lugar certo, na fonte de onde ele emana, não nos seria necessário carregar o peso de tantas máscaras, de tantas defesas.

No entanto, acreditar nesse amor nos parece um tanto quanto impossível. Acreditar em um amor que, mesmo enxergando a crua verdade a nosso respeito, continua nos amando, parece algo extremamente difícil para nós. Mas será que não vale a pena o esforço? Será que não vale a pena se render? O que temos a perder quando tudo o que deixamos transparecer não é a verdade? De que adianta um amor alcançado, mas que é baseado naquilo que não somos? No final de tudo, o que nos restará? Quais as máscaras que teremos que fabricar para continuar mantendo esse "amor"?

"Mas todas as coisas, quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz." Efésios 5:13.

sábado, 20 de agosto de 2011

O processo entre receber a benção e se perder nas bençãos

“E será, pois, que se, ouvindo estes juízos, os guardares e os cumprires, guardará o Eterno, teu Deus, para ti, a aliança ... E Ele te amará, te abençoará e te multiplicará, e abençoará o fruto do teu ventre e o fruto da tua terra...e afastará o Eterno de ti toda enfermidade...” (Deuteronômio 7:12-15)

O Senhor Criador de todo universo, Aquele que formou a terra com toda sua riqueza, e entregou nas mãos do homem tem planos absurdamente grandes e prósperos para Seus amados, no entanto, entre as mãos do Criador e as nossas, há um grande “SE”. Se ouvirmos a voz do Senhor, Se obedecermos Seus estatutos, Se atentarmos para Sua vontade, “ENTÃO”.
O problema atual está em querermos saber somente das bênçãos que Ele deseja nos dar, mas onde estão aqueles que desejam conhecer a vontade do Eterno? Onde estão os que se importam com o coração do Senhor? Onde estão os filhos de verdade que não estão interessados na herança do Pai, mas querem realmente desfrutar da presença do Pai e conhecê-Lo? Onde estão os verdadeiros filhos?
E, se conseguirmos cumprir o “SE”, se realmente não só ouvirmos atentamente a voz de Deus, mas alcançarmos o alvo de praticar a vontade do Pai, e, quando estivermos desfrutando das bênçãos que Ele mesmo tem prazer em nos dar, então mesmo assim, nos depararemos com a seguinte afirmativa:
“Guarda-te que não te esqueças do Eterno, teu Deus, deixando de observar os Seus mandamentos, juízos e estatutos...para que não suceda que, depois de teres comido e estares farto, depois de teres edificado boas casas e habitado nelas...e tua prata e teu ouro se terem aumentado...por isso, se orgulhe o teu coração e te esqueças do Eterno, seu Deus, Quem te fez sair da terra do Egito... (Deuteronômio 8:11-14).
Há um sério problema conosco: achamos realmente que merecemos todas as bênçãos que Deus pode dar a alguém. Construímos uma fantasia mirabolante na qual tudo o que temos e conseguimos é porque nós fizemos tudo, é porque merecemos tudo isso.
Até quando ouviremos a voz do Senhor, obedeceremos, desfrutaremos das bênçãos e depois nos perderemos em meio as bênçãos? Até quando falharemos na tarefa de nos manter na prática da vontade de Deus? Até quando deixaremos o orgulho tomar conta daquilo que era tão puro?
DEUS AINDA PROCURA POR AQUELES QUE NÃO SE VENDERÃO AO ORGULHO!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Questão do Pecado
Quando Deus formou o homem, o fez à Sua imagem e semelhança, lhe deu o Éden como lugar de domínio e neste lugar santo havia uma perfeita ordem, havia “tsedek”, ou seja, a justiça de D´us em plena operação fazendo com que todas as coisas ocupassem seu devido lugar, inclusive o homem. Mesmo tendo com o homem um relacionamento extremamente íntimo e pleno, mesmo dando ao homem o lugar de primazia, ainda sim, este homem precisava compreender e ocupar seu lugar em toda a obra da Criação.
Quando o homem resolve ouvir as palavras lançadas por Satanás, ele permite que em seu coração entre o desejo de se desligar desta posição de plena dependência de Adonay. É permitindo que este anseio domine seu coração que o homem através de seu ato demonstra o pecado, ou seja, demonstra aquilo que estava sendo gerado em seu coração, o anseio de ter o mesmo conhecido que o Altíssimo declarando, portanto sua dependência em relação ao Criador. É aqui que habita a raiz do pecado.
Quando o pecado começa a tomar forma em nós, a fim de realmente trazê-lo à tona, mesmo que seja por questão de poucos minutos ou ainda segundos, nos esquecemos da existência de D´us. Para nos movermos contra D´us, precisamos, por instantes, apagar de nossa consciência de forma proposital o fato de que o Grande El Shaday está vivo e perto o suficiente para nos ver. É exatamente neste ponto que o pecado já se demonstrou, porque ao fazermos esse movimento, estamos declarando nossa dependência daquele que é a Fonte da essência da vida.
Numa atitude completamente sem sentido e louca, buscando a independência nos aprisionamos no pecado porque nos movemos contra a ordem estabelecida por D´us desde o princípio. Tomemos então, o caminho de volta, voltemos à dependência Daquele que é a essência, voltemos ao reconhecimento do nosso lugar na Criação, voltemos ao Senhor.

sábado, 18 de junho de 2011

A Terra da Promessa

“Adonai disse a Moisés: “Envie alguns homens para fazer o reconhecimento da terra de Canaan, que dou ao povo de Israel. De cada tribo ancestral, envie algum que seja líder da tribo. Moisés enviou-os do deserto de Parã, como Adonai lhe tinha ordenado; todos eles eram homens da liderança dentre o povo de Israel.” Números 13:1-3.
Por que Deus mandou os líderes reconhecerem a terra? Por que deu essa ordem a Moisés? Deus mesmo, o Criador, fez a terra em toda sua plenitude. Ele conhece cada centímetro quadrado desta terra, mas mesmo assim, mandou que Moises enviasse os líderes do povo, um de cada tribo para reconhecer, espiar a terra. Deus deu essa ordem porque sabia que era necessário que o povo visse a realidade da terra, sua beleza, sua prosperidade e então nasceria mais do que nunca, um vigor , um desejo além daquele que eles já possuíam para impulsionar o povo a lutar pelas promessas que Deus havia dado a eles. Para tanto, Deus ainda fez com que esses líderes trouxessem da tão desejada terra, seus frutos belíssimos para que aqueles que não tiveram a oportunidade de ver de perto a plenitude daquela terra, pudessem também ser alvos desse novo entusiasmo, dessa nova esperança.
No entanto, ao invés de confiarem na Palavra do Altíssimo, grande parte do povo desejou mais o deserto. Os olhos dos líderes se voltaram para os obstáculos e se desviaram da promessa do Senhor. A conseqüência natural da falta de confiança no Altíssimo foi o não desfrutar de Suas promessas, esse povo que duvidou jamais entrou no descanso do Senhor.
“Hoje, se ouvirem a voz de Deus, não endureçam o coração, como fizeram na rebelião... Na minha ira, jurei que não entrarão no meu descanso... Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e ao qual falta confiança, que poderia ocasionar sua apostasia do Deus Vivo.” Hebreus 3:7-12
Algumas vezes, tudo o que vai nos segurar e nos fazer seguir em frente é colocar os olhos na Promessa, é trazer à mente aquilo que está por vir, é o descanso prometido por Deus à todo aquele que obedecer e der ouvidos ao que o Espírito está dizendo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A Verdade de Deus não conhece meio termo


"Ensina-me Senhor, o Teu caminho, e andarei na Tua verdade, une o meu coração ao temor do Teu nome."
Salmos 86:11
"Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, a disciplina e a prudencia." Pv. 23:23
"... pois mudaram a verdade de Deus em mentira..." Rm 1:25

Mais do que nunca, em nossos tempos, temos visto os homens numa tentativa agonizante de encaixar as verdades de Deus em seus próprios conceitos de como viver neste mundo. A confusão entre a Verdade e aquilo que tentamos encaixar na Verdade ultrapassou todos os limites.
O homem continua se colocando no centro das atenções, é como se toda o Evangelho dissesse respeito apenas a como fazer o homem se sentir feliz, então, usamos trechos incompletos e deturpados da Palavra para se encaixar naquilo que nos fará feliz.

Gritamos aos quatro ventos: "Posso todas as coisas Naquele que me fortalece". E, com base neste trecho retirado sem contexto, achamos que podemos tudo, que Deus tem a obrigação de nos dar tudo aquilo que queremos, que Deus tem obrigação de nos abençoar em todos os projetos nos quais nos lançamos. No entanto, onde está o contexto? Até onde está escrito nos versículos anteriores, Paulo está afirmando que aprendeu a viver tanto na necessidade como em abundancia; tanto na fartura quanto na fome sem reclamar da vida ou sem perder o vigor para cumprir o propósito que lhe foi proposto por Deus.

Onde está a verdade?
Quem está falando a verdade?
A Verdade de Deus que liberta não é a "verdade" com jeitinhos que temos conhecido. DEUS NÃO MUDARÁ SUA PALAVRA PARA NOS AGRADAR! Essa é a verdade. Ele jamais retirará um til de Sua Verdade para que possamos encaixar alguns costumes, alguns dogmas, alguns conceitos modernos humanistas.

Ainda há tempo de acordar! Ainda há tempo de voltar À Verdade. No entanto, chegará o dia no qual não haverá mais tempo para isso, chegará o dia em que o Senhor dirá: "Apartai-vos de mim, pois não os conheço."  
VOLTEMOS NOSSOS OLHOS À VERDADE DE DEUS, SÓ ENTÃO SEREMOS LIBERTOS.

terça-feira, 29 de março de 2011


Caminho de Intimidade

“Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus” I Coríntios 2:12

Não importa o quanto você ache que já conhece a Deus, você sempre pode chegar mais perto, ir mais fundo neste relacionamento. A Palavra nos afirma que o próprio Deus nos deu Seu Espírito para que pudéssemos conhecer aquilo que Ele nos deu de graça , entre muitas coisas que Cristo nos deu através de Seu sacrifício foi o acesso a Deus, foi a possibilidade da restauração de nosso relacionamento com o Pai. No entanto, muitos de nós acha que aquilo que conhece de Deus já é o suficiente, já basta, mas estamos falando de um Ser cuja grandiosidade não pode ser medida, nem a mente humana pode alcançar , então como poderemos chegar ao limite de conhecê-lo a menos que nós mesmos tenhamos colocado limites entre nós e Ele? Uma das mais lindas características de Deus, entre todas as que Ele possui, que por sinal são muitas e belas, é que Ele, o Deus Todo Poderoso, se faz acessível aos seres humanos. Ele não se constrange com nossos limites e nem com os limites que queremos colocar entre nós e Ele, Ele não desiste de trazer à realidade este relacionamento que Ele deseja, mas que nós também desejamos, por mais que não percebamos , por mais que tentemos resistir nós desejamos esse relacionamento , precisamos dele . Quando Deus nos criou , Ele deixou um vazio exatamente do tamanho Dele em nós que absolutamente nada pode preencher , não importa o quanto busquemos em outras coisas, sejam elas, fama, dinheiro ou satisfação da alma , jamais acharemos algo que possa nos completar como Ele o faz. Ele é a sua completude, Ele é o que você busca.
Assim , quando achamos em Deus nossa fonte de vida , porque pararmos num determinado ponto de nosso relacionamento com Ele se podemos sempre chegar mais fundo, se podemos sempre ir além? Uma coisa é certa, Deus não irá parar aquele que o busca e que deseja conhecê-lo intimamente. Então hoje te convido a abrir mão de toda e qualquer resistência e deixar que Ele te guie nesse caminho de intimidade, que Ele te mostre o caminho de Seu coração.

quinta-feira, 24 de março de 2011

“Naqueles dias não havia rei em Israel: cada um fazia o que achava mais reto.” (Jz 21.25)
O período de Juízes se prolongou por longos 350 anos aproximadamente. Anos estes contaminados pela oscilação entre se voltar a Deus e adorar outros deuses. Assim, como diz B.W. Anderson, o povo israelita olhava para Adonai nos períodos de crise militar; e para Baal eles se voltavam para ter sucesso na agricultura, ou seja, quando se viam ameaçados pela destruição por parte de outros povos, Adonai era o que eles buscavam, quando desejavam prosperidade e boas colheitas, Baal tomava o lugar de adoração e o centro das atenções.
Como o povo judeu, somos seduzidos por Baal , seduzidos pelo desejo de sermos prósperos , de termos tudo o que nosso coração deseja, e da mesma forma, sucumbimos ao apelo desse falso deus. Assim, exatamente como o povo de Israel, quando nos vemos em apuros, quando nossa vida corre riscos reais, quando a doença chega, quando vemos que estamos em perigo real, aí corremos para Adonai.  E só então, nos voltamos a Deus e O desejamos como nosso Rei.
Quando não há Rei , fazemos o que nos parece correto, ou não, porque sem um rei , não a lei, e sem lei, nos pervertemos. “Quando o subjetivismo predomina, cada um tem sua verdade, sua fé e cria suas próprias leis. Esse é o perigo que corremos quando relegamos a Deus apenas determinadas áreas de nossos interesses.
No entanto, quando verdadeiramente temos Adonai como nosso Rei, quando O reconhecemos e vivemos segundo essa realidade, não escolhemos uma área de atuação, mas todo o domínio pertence ao Rei, todo o território de nossas vidas pertence a Ele. Um povo não escolhe se o rei pode ou não dominar sobre sua casa, se há um rei, o domínio é dele e não há controvérsias quanto a isso, não há dúvidas ou uma lei própria que proíba ao rei o acesso à parte do território , ou seja, não há uma parcela sequer que esteja fora do alcance e domínio do rei. Então, porque será que insistimos em manter partes de nossas vidas fora do alcance do Rei?
Uma coisa interessante relacionada a Deus e Seu Reino é que Ele existe de fato, no entanto, a entrada neste Reino e na realidade dele como cidadãos é nos dado como escolha mediante o livre arbítrio que o próprio Rei concedeu a toda a humanidade.  Se não temos vivido como pertencentes ao Reino, me pergunto se realmente fazemos parte dele. Se não reconhecemos o Rei e Sua autoridade não podemos nos considerar como parte integrante desse Reino.
Estamos aqui então diante de uma escolha: escolhemos a Deus e Seu Reino, e literalmente vivemos essa realidade em todos os sentidos e áreas de nossas vidas ou  escolhemos viver segundo nossas próprias regras  dizendo a todos que fazemos de nossas vidas o que bem entendemos.  Uma coisa é verdadeira e nisto não nos enganemos,  se continuamos a manter parte de nossas vidas para serem vividas segundo nossas próprias leis, não escolhemos a Adonai e não estamos O reconhecendo como autoridade e detentor absoluto do governo em nossas vidas.
“Agora temam a Adonai e sirvam a Ele com sinceridade e fidelidade... Se porém, vocês não desejam obedecer ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir... Quanto a mim: eu e minha casa serviremos ao Senhor.” (Josué 24:14,15).

domingo, 20 de março de 2011

Purim - Celebremos ao Deus que nos livra

"Então os judeus aceitaram as ordens de Mordecai e começaram este costume que se repete todos os anos como lembrança do tempo em que Hamã...tinha planejado destruir o povo judeu ... Mas quando Esther foi dizer isso ao rei , o plano maligno se virou contra ele mesmo... Por isso a festa tem o nome de Purim..." Esther 9:23-25.
Sei que esta é a história de um povo, um povo escolhido por Deus para trazer a nós o Messias de Israel. Mas o que pretendo aqui é celebrar o mover da mão de Deus ao longo da história humana trazendo livramento aos seus amados.
A maioria das vezes, quando somos livrados de algo sequer percebemos, por consequencia nos esquecemos de levantar as mãos aos céus em adoração e gratidão Aquele que nos dá o livramento e a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Quem dera parássemos somente para agradecer ao Deus que nos livra das mãos de nossos inimigos pois como diz Davi: "Se não fosse o Senhor, o inimigo teria nos engolido vivos."
CELEBREMOS COM JÚBILO, ADOREMOS EM GRATIDÃO, CANTEMOS EM LOUVORES ÀQUELE QUE NOS LIVRA DE NOSSOS INIMIGOS, QUE NOS LIVROU DA MORTE E NOS DEU A VITÓRIA EM NOSSAS MÃOS.

Precisamos despertar para esse chamado! O quanto temos perdido pelo simples fato de não sermos gratos, por não ensinar nossos filhos a serem gratos.  É tempo de despertar a igreja não somente para se levantar vitoriosa, mas para celebrar ao  Noivo que a faz vitoriosa. 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Mais e Mais Fundado em Deus

No contexto atual no qual vivemos dentro da igreja, há tantas vertendes, há tantas opniões, há tantas formas de trabalhar no ministério, há tantas formas de pensar... há tanto de tanta coisa que se prestarmos atenção em tudo das duas uma: ou nos perdemos no meio do caminho porque não sabemos pra onde estamos indo e como chegar lá, ou nos tornamos críticos a tudo e a todos. Como encontrar o equilíbrio em meio a tudo isso? Creio eu ser esta uma questão fundamental em nosso dias.
Mais e mais a cada dia me convenço que só há um fundamento verdadeiramente correto: a Palavra de Deus. Mas como conhece-la profundamente? Como fazer dela nosso fundamento? A próxima pergunta é: O quanto você quer conhecer a Deus? O quanto você anseia conhecer o coração de Deus? Aí estará sua resposta.
Em meio a um turbulento mundo, em meio a confusão em nossas igrejas, apenas feche os olhos e leve seu pensamento cativo a Deus e você verá que tudo o que Ele quer é um coração quebrantado e contrito, é simples assim. Entre em seu quarto feche a porta, se prostre diante do Senhor e você verá que Ele não se recusa a vir de encontro àquele que o busca de todo coração e sinceridade (conforme Ele mesmo afirma em Sua Palavra). Não há estratégias, não precisa de belas canções, não há necessidade de um ambiente luxuoso ou de qualquer outra coisa senão sua voz pulsando de seu coração clamando pela presença de seu Criador e reconhecendo sua necessidade de encontrá-Lo face a face sem a interferencia de qualquer pessoa ou pensamento. Tenho certeza que Ele virá quando te encontrar assim. Ele não resiste a um coração quebrantado...
E então, depois de encontrá-Lo, você não precisará mais se escorar sobre os pensamentos de mais ninguém, o próprio Deus será seu fundamento, Ele mesmo será a Rocha sobre a qual você poderá ser edificado de glória em glória até se transformar num templo para seu Criador. E, quando você estiver sendo edificado dessa forma, verá que Deus guardou uma identidade própria para você. Uma identidade só sua, moldada por Ele, tratada por Ele, trabalhada por Ele, mas sua.
Deus, e só Deus é nossa fundação. Deus, só Deus e nosso relacionamento com Ele, nos manterá firmes em meio ao caos e a confusão. Sinta-se firme nos braços do Pai enquanto tudo ao seu redor se abala como num terremoto.
Shalom

domingo, 20 de fevereiro de 2011

VEM COM PESO DA TUA GLORIA / GERAÇÃO PROFETICA

Os Segredos das Sequóias
Deus criou uma árvore de forma muito especial, a Sequóia . Através dela o Espírito do Senhor tem algo realmente importante para nos ensinar. Ao estudarmos uma árvore como esta veremos que os anéis internos dela revelam toda sua história. “Há por exemplo, um anel que representa um ano em que houve terrível seca. Há também outros dois anéis que indicam um ano em que choveu demasiadamente . Ali há um ponto em que a árvore foi atingida por um raio . Aqui um anel que revela um desenvolvimento normal. Um outro anel mostra um incêndio florestal que quase destruiu a árvore... E tudo isso está gravado no tronco da árvore , como se fosse uma autobiografia de seu desenvolvimento. “
Se pararmos para os observar por apenas alguns minutos veremos que somos exatamente assim. Aos olhos superficiais não se revela muito, mas quando olhamos um pouco mais fundo, quando aprofundamos nosso olhar para a área interna que nos constitui, ou seja, nossa alma, veremos ali marcas que registram nossa história. Essas marcas não se apagam com o tempo, talvez o tempo as torne ainda mais profundas e marcantes. Há marcas ,registros daquilo que nos aconteceu, alguns desses acontecimentos foram tão fortes que nossa mente não conseguiu elaborar e foram jogadas para nosso inconsciente de forma que já nem nos lembramos, mas ainda sim, estão ali. 
Em um corte, as sequóias revelam seus segredos, e nós? Muitos de nós têm escondido seus segredos, mas acredite, de alguma forma eles brotam e brotam como problemas dos mais diversos, começando em um sentimento de desvalor até chegar a um problema físico que pode nos ceifar a vida. No entanto, não há mais necessidade de vivermos assim , não há mais porque carregarmos esses fardos pesados se temos alguém que já o carregou e nos oferece seu fardo que é leve, se temos a Jesus , se temos Aquele que já levou sobre si todas as nossas enfermidades. Com Seu inexplicável amor , Cristo nos deu o privilégio de nos entregarmos a Ele e deixar que Ele passe por todos os anéis que contam nossa história, que o Senhor mesmo conhece como mais ninguém, e traga Sua cura sobre cada uma de nossas marcas de forma que elas ainda estejam presentes , mas já não tenham a força de nos prender a um passado ou uma experiência dolorosa. Agora, estas marcas nos servem para que conheçamos o amor de Deus e vejamos seu milagre tomar forma dentro de nós. No entanto, para que isso ocorra, a nossa entrega total se faz necessário, é preciso confiar no Criador e deixá-lo tocar em todos esses anéis, em todas as marcas que trazemos conosco. Sem que a entrega aconteça, não haverá cura. Sem confiarmos em Seu infinito amor, não há cura. Não podemos achar que Deus irá nos curar se não confiamos Nele para cuidar de nós.
É tempo de deixar que Deus faça o que é necessário e o  que nós mesmos não podemos fazer, não somos capazes de curar a nós mesmos, mas podemos nos entregar nas mãos Daquele que nos Criou e nos conhece mais que nós mesmos e deixarmos que Ele traga Sua cura sobre nós. É tempo de nos entregarmos a esse inexplicável sentimento de Deus e vivermos essa linda história de amor que jamais terá fim.      
* Parte entre reticências retirado do livro de David Seamands , Cura para os traumas emocionais.   



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Genesis 17:1-7
Salmos 105:5-10

Noiva, onde está a sua aliança?

Antes de mais nada, é preciso ressaltar um princípio básico quando se fala de aliança entre Deus e o homem: o ser humano não tem capacidade de fazer alianças com Deus, quem se manifesta primeiro é Deus. Ele nos oferece uma aliança e nós aceitamos ou não.

O peso de uma aliança: O próprio Deus diz em Sua Palavra que as alianças que Ele faz são eternas, assim como Ele o é, no entanto, nós seres humanos, não compreendemos o peso que tem sobre uma aliança. Esquecemos que algum dia uma aliança foi estabelecida. Se firmamos , por exemplo, uma aliança com uma outra pessoa e aí se passaram vinte anos e se eu já não tenha mais relacionamento com esta pessoa nos dias de hoje, me esqueço da aliança que um dia foi feita. No entanto o fato de que eu não me recordo do pacto que foi estabelecido um dia, isso não retira o peso deste pacto.

Alianças com os homens: é necessário trazermos à memória ou pedirmos ao Espírito Santo que nos lembre se algum dia fizemos alguma aliança que não teve a benção de Deus, pois esta mesma aliança precisa ser objeto de arrependimento e renuncia.

Nossa aliança com Deus :  se um dia você aceitou a aliança que Deus te ofereceu, Ele mesmo tem uma pergunta a lhe fazer : Noiva , onde está a sua aliança? Se um dia este pacto com Deus foi estabelecido , ele precisa ser lembrado , vivido,  fortificado e renovado todos os dias de nossas vidas. Uma coisa é certa, Deus jamais se esqueceu da aliança , as alianças Dele são eternas. Se este pacto de amor foi estabelecido e nos deixamos levar pelas situações de esquecemos ou não se não temos vivido como se tivéssemos este compromisso, é tempo de voltar e ver onde erramos, é tempo de arrepender-nos.

Os três aspectos de uma aliança:
1)      Para existir uma aliança se faz necessário duas partes:
- É necessário uma decisão:   Deus nos oferecer uma aliança, é como o príncipe de Mônaco vir ao Brasil no lugar mais pobre do sertão mais pobre do país e pedir em casamento uma das prostitutas deste lugar. Não enxergamos o privilégio que nos é oferecido todos os dias.
- Não cobre de Deus uma compromisso, que na verdade você nunca quis estabelecer com Ele .
- Quando aceitamos esta aliança com Deus, nos tornamos a noiva de Cristo.

2)      Há alegria pelo noivado. Os noivos se alegram por estarem juntos:
- Há comunhão;
- Há desejo de estar perto;
- Ninguém esconde uma aliança de noivado;
- O medo é vencido pelo amor ( é preciso abrir mão do medo e da incredulidade para se viver esta aliança).

3)      Há uma expectativa tremenda pelo casamento :
- Ambos anseiam que o casamento de conclua;
- Há planos;
- Os sonhos são para os dois;
- Há anseio;

“Noiva, onde está a sua aliança”.