segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Questão do Pecado
Quando Deus formou o homem, o fez à Sua imagem e semelhança, lhe deu o Éden como lugar de domínio e neste lugar santo havia uma perfeita ordem, havia “tsedek”, ou seja, a justiça de D´us em plena operação fazendo com que todas as coisas ocupassem seu devido lugar, inclusive o homem. Mesmo tendo com o homem um relacionamento extremamente íntimo e pleno, mesmo dando ao homem o lugar de primazia, ainda sim, este homem precisava compreender e ocupar seu lugar em toda a obra da Criação.
Quando o homem resolve ouvir as palavras lançadas por Satanás, ele permite que em seu coração entre o desejo de se desligar desta posição de plena dependência de Adonay. É permitindo que este anseio domine seu coração que o homem através de seu ato demonstra o pecado, ou seja, demonstra aquilo que estava sendo gerado em seu coração, o anseio de ter o mesmo conhecido que o Altíssimo declarando, portanto sua dependência em relação ao Criador. É aqui que habita a raiz do pecado.
Quando o pecado começa a tomar forma em nós, a fim de realmente trazê-lo à tona, mesmo que seja por questão de poucos minutos ou ainda segundos, nos esquecemos da existência de D´us. Para nos movermos contra D´us, precisamos, por instantes, apagar de nossa consciência de forma proposital o fato de que o Grande El Shaday está vivo e perto o suficiente para nos ver. É exatamente neste ponto que o pecado já se demonstrou, porque ao fazermos esse movimento, estamos declarando nossa dependência daquele que é a Fonte da essência da vida.
Numa atitude completamente sem sentido e louca, buscando a independência nos aprisionamos no pecado porque nos movemos contra a ordem estabelecida por D´us desde o princípio. Tomemos então, o caminho de volta, voltemos à dependência Daquele que é a essência, voltemos ao reconhecimento do nosso lugar na Criação, voltemos ao Senhor.

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